Sexta-feira, Março 29, 2024

Sociedade Portuguesa de Oftalmologia alerta para risco de consulta com profissionais sem formação

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A Sociedade Portuguesa de Oftalmologia veio, esta semana, alertar para risco associado a consultas por profissionais sem formação médica nestes tempos de pandemia.

O regresso do País, ainda que com restrições, a alguma atividade económica motiva preocupação por parte da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO), que recorda que continua em funcionamento, tal como aconteceu desde o início da pandemia, uma linha de apoio às pessoas com doenças oculares. E alerta a população: são necessários cuidados reforçados com as idas a quem se intitula especialista, mas não tem a competência que apenas os oftalmologistas dispõem.

Fernando Falcão Reis, presidente da SPO, confirma que “os médicos oftalmologistas estão disponíveis para proceder a uma consulta não presencial e, se necessário, sugerir uma observação médica prioritária”. Um apoio que, refere, “afigura-se como especialmente importante, numa altura em que os profissionais de optometria reiniciam a atividade, explorando a confusão entre médicos oftalmologistas e técnicos de optometria”.

De acordo com o especialista, “a confusão é fomentada pelo ilusório cumprimento de normas e procedimentos emanados pela Ordem dos Médicos, cujo alcance os técnicos de optometria são incapazes de compreender por falta de formação médica”.

Desta forma, a SPO  informa que “o único grupo profissional que, em Portugal, pode legalmente prestar cuidados no âmbito da saúde ocular são os Médicos Oftalmologistas”.

Para a população a necessitar de cuidados médicos, os especialistas estão disponíveis através da COESO – a nova rede de Consultórios de Especialistas de Oftalmologia da Sociedade. Para aceder a consultas, apenas é necessário descarregar a App COESO na Apple Store ou no Google ou entrar em contacto através da linha de apoio 800 300 350.

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