Quinta-feira, Abril 18, 2024

Alentejo Litoral só terá 50 mil euros para apoiar os défices das operações de transportes públicos

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O Presidente da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral (CIMAL), Vítor Proença, diz-se defraudado com a verba do governo para os transportes públicos nesta região do Alentejo.

Recentemente decorreu, no Ministério do Ambiente, uma reunião que juntou o Presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, Vítor Proença, que esteve presente na qualidade de presidente da CIMAL, e o secretário de Estado da Mobilidade, Eduardo Pinheiro. O presidente da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral fez-se acompanhar dos presidentes dos quatro municípios que a compõem, para além do Município de Alcácer do Sal, Grândola, Odemira, Santiago do Cacém e Sines.

Segundo a informação que nos chegou, nesta reunião, foi colocado ao Governo o problema da possibilidade de rutura financeira, por parte dos cinco municípios que integram a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral, pelo facto de se encontrarem a financiar o operador Rodoviária do Alentejo, neste período de pandemia.

De acordo com Vítor Proença, para “benefício das populações, estes cinco municípios têm vindo a garantir, através de transferências financeiras para a Rodoviária do Alentejo, os passes mensais cujo valor não ultrapassa os 40 euros.”

No entanto, nesta reunião o “Governo informou que dos 94 milhões de euros que tem disponíveis no Orçamento Suplementar, para apoiar os défices das operações de transportes públicos, o Litoral Alentejano, através da CIMAL, só terá direito a 50 mil euros”, revelou Vítor Proença.

Proença refere que foi informado nesta reunião, de que o Governo não tem “condições para reforçar a verba, dado que a distribuição já se encontra aprovada”, sendo que “a esmagadora maioria da verba será transferida para as Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto”, referiu ainda o presidente da CIMAL.

Na reunião realizada no Ministério do Ambiente, os autarcas do Litoral Alentejano deixaram claro que na região há ausência de transporte de passageiros e que o modo rodoviário é a única oferta existente. Acrescentaram ainda que se se encontram num território de enorme dimensão, onde se encontram os dois mais extensos concelhos do país.

Os 5 municípios deixaram claro que “continuarão empenhados em proporcionar passes com um valor máximo de 40 euros a quem deles necessitar, embora seja injusto o valor atribuído pelo Governo”, concluiu Vítor Proença.

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